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26 de setembro de 2022
Sabemos da importância dos apontamentos de paradas e perdas em nossos processos produtivos.
Sem os apontamentos corretos, fica praticamente impossível realizar a gestão da produção, saber a sua eficiência, produtividade, controle do estoque, custos, rastreabilidade entre outras informações importantes para a tomada de decisão.
Mas os apontamentos de paradas ou perdas nas empresas geram muitas vezes conflitos, pois vivemos em um sistema corporativo onde os “indicadores e suas metas” são mais importantes que os “resultados globais”.
INDICADORES E METAS
Precisamos entender que, independentemente de qual chave ou motivo o tempo seja apontado, o resultado final será impactado e “todos perdem”;
A dúvida mais comum nas empresas está relacionada entre as paradas de manutenção e os ajustes operacionais.
O primeiro ponto que devemos observar é o funcionamento do equipamento e para facilitar este entendimento apresentarei um fluxo resumido para a tomada de decisão.
Se o equipamento apresentar uma quebra ou falha, o apontamento da parada deverá ser realizado para a manutenção, independentemente de “quem irá realizar a atividade”, ou seja, buscamos com os Programas de Excelência Operacional, desenvolver e capacitar os nossos operadores, para que eles se tornem autônomos, isto é, “Donos dos seus Equipamentos” e certamente em determinado momento desta jornada eles estarão aptos para executar algumas atividades, desta forma na chave de Parada de Equipamentos, por exemplo, teremos mais um motivo de parada, conforme o exemplo abaixo:
Chave Principal: Equipamentos
Motivos: Mecânica
Elétrica
Instrumentação
Manutenção Autônoma
Quando ocorrer uma quebra ou falha no equipamento e a intervenção for realizada pelo próprio operador do equipamento, devemos manter a parada como “Manutenção”, sendo que neste exemplo teremos:
PNP – Equipamentos – Manutenção Autônoma
Onde, PNP significa Parada Não Programada.
Quando a parada ou perda ocorrer devido à falta de qualidade, por variações nas especificações dos insumos ou matérias primas e que impactam de alguma forma a eficiência do equipamento, devemos apontar a parada como “Qualidade”.
Princípios básicos para validação de uma Parada Operacional:
Neste tema temos que ponderar alguns pontos, por exemplo:
Se o operador realizou a emenda correta do filme, alinhou o mesmo conforme os parâmetros especificados para o processo e ao longo da produção os mesmos enroscam e geram paradas, não temos simplesmente uma “parada operacional”, temos que entender se o problema está relacionado ao equipamento (variações, folgas e etc.) ou a matéria prima ou insumos (espessura, estática e etc.), precisamos que um time multifuncional acompanhe o funcionamento do equipamento e identifique a causa raiz do problema, conviver com pequenas paradas, enroscos por exemplo, poderá gerar uma perda significativa para o processo e consequentemente para o resultado.
Agora, caso a emenda esteja errada ou o alinhamento não foi realizado conforme os parâmetros especificados para o processo, ai temos uma “parada operacional”, que deverá ser corrigida através de treinamentos teóricos (LUP- Lição de Um Ponto) e práticos, com o auxílio de uma pessoa mais experiente.
No exemplo A percebemos o filme corretamente alinhado nas guias laterais do equipamento;
Já no exemplo B, percebemos o filme completamente desalinhado para a direita, neste caso, se houver um enrosco e uma parada do equipamento, teremos uma “Parada Operacional”;
O objetivo mais importante para as empresas sempre será evitar a disputa e o confronto por indicadores ou suas respectivas metas, o importante sempre será o resultado global, aquele que no final do dia nos mostra se cumprimos ou não o que estava planejado.
Somos um único time nas organizações e o conhecimento específico de cada um e o respeito a cada profissional será de suma importância para evitar as perdas e garantir os resultados necessários para o negócio.
Estamos à disposição para ajudá-los.
Saiba Mais!!!
contato@melhoriacontinuamcc.com.br